A Corrida, Sinceramente

Correr já foi um ato de fuga e de caça, porém e com a evolução da humanidade, a corrida ficou de escanteio, sempre que os novos humanos cuidavam de não demonstrar suor, não chegar ofegante para uma importante reunião, enfim, a corrida foi sendo remarcada para situações estritamente esportivas, como imperou, por muitos anos e ainda o é, no futebol, com todo o suor e toda a corrida possível, ora para correr atrás da classificação, outras, nem tanto, valeria mais a pena parar e ficar esperando o gol do inmigo, e se possível, de costas para o gol.
Foi assim que a corrida adentrou ao cenário, nos idos de 1960 e 70, quando no Brasil alguns aventureiros inciaram uma marcha de poucos "Gatos Pingados" e por ai se enfrentaram, ora com o preconceito, por outras, com a rivalidade entre carros e pedestres, comuns e que se enfileiravam pelas ruas e avenidas durante a corrida de São Silvestre, para atirar papel nos atletas, para xingar e para torcer também, claro, se o primeiro posto da prova fosse um de nós.
Mesmo com este cenário tão estranho, os idos de 80 e 90, enfim passaram e em muito, para fazer aflorar a corrida dos novos tempos. Corridas patrocinadas, pelo pai, pela mãe, pelo patrão e por algumas corajosas empresas, que no mais das vezes, saem no lucro certo da renda de alguns bilhares de dolares e ou de ver seus atletas vingarem o investimento em provas de importante patmar mundial.
A corrida, dai por diante, nunca mais seria a mesma, correndo descalço ou com o melhor tenis do mundo, é a certeza de que agora, a principesca corrida de rua, tomou um lugar que deveria.
Correr, hoje, é o sinônimo de saude, de associações, de turmas, de grupos padronizados, de turmas para o que der e vier, para a pessoa solitária que deseja, tão somente, pensar e refletir na sua vida, no seu trabalho e na sua família.
Há quem deseje e muito, ver-se campeão olimpico e por que não dizer que isso é possível? Nós temos um medalhista olimpico em maratona, um recordista mundial da maratona e enfim, um exercito de outros tantos vencedores de provas de rua como José João da Silva, Eloy Rodrigues Shleder, José Romão de Andrade e Silva, Marilson e tantos outros, que daria pra encorajar qualquer amador que se aventure hoje, com a finalidade de alcançar o pódio.
Correr, não é mais um bicho de sete cabeças, a menos que a cabeça do pretendente, seja do tipo sete imaginações e arranje alguma desculpa para não correr.
Se você deseja se embrenhar na história, o filme esta sendo filmado, a todo instante. Faça a sua parte e participe com muita guarra, muita emoção e sorte, muita sorte.

2 comentários:

  1. Grande Miguei belo post !!
    Realmente a corrida nos trás n... beneficios ., antes eu tinha colesterol alto era gordinho e andanva com um cansaço fisico só !! Hoje bem amis velho de idade me sinto um garoto e sempre sou parabenizado nos exames periodicos de minha empresa !!

    Abraços Miguel

    Romildo

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  2. Pois esta é uma constatação física e emocional da maioria das pessoas que ingressam bem nas corridas. Para a ciência, a confirmação permanece pelo fato de revitalizarmos os sistemas osseo, muscular, circulatório e etc, etc, etc.
    Forte abraço e votos de ótimos treinos e provas

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