Quem assistiu a Maratona da Cidade de São Paulo, hoje, pôde acompanhar uma das mais emocionantes do gênero. As temperaturas, o perfil autimétrico e a umidade relativa do ar, aliadas a poluição e a forte pressão psicológica das outras concorrentes, propocionaram uma prova de surpresas e constatações.
Escrevi na semana passada sobre um assunto que acredito ser um dos mais relevantes na questão ritmo de treino e vitória em provas de elevado nivel atlético. O assunto ? "O Coelho nunca mais". Ele trata de um fato, o fato de que existe uma necessária compreensão de capacidade física e que deve ser aliada a estratégia de prova. Vocês sabem que existe o "Coelho", que nada mais é do que uma pessoa, bastante treinada, contratada pela organização da prova para intervir no ritmo da prova em questão. No caso da Atleta Marily, que fez o papel do próprio coelho ao impor ritmo muito forte, desde os 25 quilômetros, mostrando um certo despreparo psicológico no que se diz respeito a estratégia de prova. É inquestinável a sua maturidade física para provas desta natureza, porém, faltou amadurecimento na estraégia de prova. Faltou determinação em não desejar impor ritmo alucinante, tendo um forte elenco de corredoras que souberam, e muito bem, aguardar o momento exato de ultrapassar e vencer. Os sinais de exaustão nos 35 km da prova, mostram efetivamente que o ritmo de Marily encontrva-se um tanto adiantado, poderia ter inciado a prova intensa a partir dos 35 km, que sem dúvida, teria liderado com folga, dada as condições físicas invejáveis que ela demonstrou possuir.
Chegou brilhantemente ao final, e mais uma vez, mostrou a fibra e guarra de uma correodra de grande potencial atletico, mas poderia ter sido muito melhor.
Fica o exemplo, a experiência e proposta de mudar e encarar as participações em provas, com um auto conhecimento para não sofrer e explorar ao máximo a potencialidade indidvidual.
O Desejo de "O Coelho Nunca mais" a todos.
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