Maratona de São Paulo - Masculina

Quem assistiu a maratona de São Paulo, neste domingo, 2 de maio, pôde observar que por alguns quilômetros, aproximadamente 20, estavam a frente os dois Brasileiros, além de três Quenianos.
Nada estranho, até ai, porém, e sob uma das mais temidas condições climáticas (umidade relativa do ar e calor, aliados a poluição e altimetria desconfortável), os cinco corredores se encontravam em sintonias diferentes; os Brasileiros, em permanecer a frente, sendo um deles, o Coelho contratado, e no grupo dos Quenianos, a corrida era de apoio "Tribal". Eram como Guepardos a caça, onde o fruto, se repartiriam em quantidades proporcionais.
Uma caracteristica comum em corredores Quenianos e Ethiopes, é o apoio incondicional entre eles. Quase animal, eles se revezam a frente do grupo, dando a nítida impressão de que o esforço de todos, favorecerá o mais forte. E não tem aquelas coisas de "manera ai que estou cansado, ou diminui um pouco que vou ao banheiro". Pra ver e aprender; nunca vi, em grupo outro, tanta dedicação e harmonia. Não é que trataram para um só ganhar, mas, para qualquer um dos três. E foi assim, até o final, quando um deles, disparou a frente, seguido de perto pelos dois outros compatriotas.
Fabulosa corrida e digo, é como um Coelho programado e dirigido com a finalidade de favorecer aos três.
Diferentemente de corredores de algumas outras nações, que invariavelmente, tentam passar a frente, liderar e disparar antes da hora. Os resultados, desta maneira, serão sempre imprevisiveis, como no caso da Marily, que não suportou a própria ofensiva, com tanta condição física sobrando. Faltou Brasileiros a altura para disputar com um time tão bem condicionado e amadurecido.

Meus votos de uma modalidade em eterno amadurecimento.

4 comentários:

  1. Miguel, gostei , acabei de ler sobre coelho, aprrendi muito com isso, é bom sempre levar isso na pratica, bjs. Tomiko.

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  2. Ô Coelha TOMIKO....
    Fico feliz em sabe que além de graaaaaaaaaaaaande corredora, você é perspicaz.
    Boas e longas empreitadas nas suas 24, 48 e 96 horas de provas.
    Leve sempre a lembrança do coelho, mesmo que providencial.
    Abraço

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  3. miguel eu acho que o maior problema de marily foi o mesmo que de todo mundo a prova terminar por volta de 11 horas da manhã isso é maluquiçe. tive pena dos corredores mais lentos terminar uma maratona naquele sol!!! um abraço

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  4. Sem dúvida que o Trio; Poluição (nos tuneis), Sol e Umidade relativa do ar muito baixa, acompanhada do percurso, que é de Matar, fazem desta prova uma das mais duras do mundo. Nem mesmo a de New York consegue ser tão dura, apezar do frio e da altimetria local.
    No mais, todas correram na mesma temperatura e demais situações, faltou somente que ela se controlasse um pouquinho e teria conseguido seu ímpeto.
    Parabéns pelas observações Tiago.
    Abraço

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